terça-feira, 31 de maio de 2005

Como será cá?

O Não venceu em França. Ou melhor, derrotou os adeptos do Sim…

Ou seja, o povo (que na bandeira francesa é representado pela cor vermelha) conseguiu impedir as decisões e vontades políticas do poder legislativo (que na bandeira é representado pela cor azul) e do poder executivo (que na bandeira é representado pela cor branca)…

Uma Revolução sem tiros, mortes ou armas, mas que termina com baixas políticas. A primeira, e mais visível foi a demissão do chefe do Governo cessante, Jean-Pierre Raffarin, que apresentou a sua demissão ao chefe de Estado francês esta manhã, dois dias depois da vitória do "não" no referendo ao Tratado Constitucional Europeu.

Recorde-se que o "não" reuniu 54,87 por cento dos votos - num referendo que registou 30 por cento de abstenção -, mas em algumas zonas chegou a alcançar 80 por cento (ainda que em Paris o "sim" tivesse ganho, com 66,5 por cento).

Será assim em Portugal?!?

Podia ter sido mais dificil...

Afinal lá os parei.

Os alunos que cantavam: “O Benfica parou. O Benfica parou no Jamor!” e entre Vitória. Vitória…

E lá consegui continuar a leccionar os conteúdos programáticos que já estão em atraso…

Depois das vitórias e derrotas, a vida lá volta ao normal…

domingo, 29 de maio de 2005

Quem me ajudará???

Ontem à noite, uma série de benfiquistas, etilicamente alegres gritavam: “Ninguém pára o Benfica. Ninguém pára o Benfica”...

Hoje, o Vitória de Setúbal parou o Benfica. Foi bom para o futebol português uma equipa mais pequena ter vencido a Taça de Portugal.

Amanhã, o meu dilema é saber quem é que vai parar os meus alunos… de Setúbal!!!

Não vai ser difícil saber que terei de ser eu… mas… como?!?

Que o meu Suplemento de Alma e de Paciência amanhã, me completem…

Sim ou Não, eis a questão!

Os cidadãos franceses votam hoje sobre a nova Constituição Europeia.

As sondagens dão a vitória ao Não, colocando toda a Europa num autêntico ataque de nervos.

A França foi um dos países fundadores da União Europeia e depara-se agora com uma divisão entre os cidadãos, o poder político nacional, e a relação destes com a União Europeia…

Uma trilogia que me remete para a bandeira francesa e razões das suas cores:

tricolor em três faixas verticais (azul, branca e vermelha) sendo que o azul representa o poder legislativo, o branco o poder executivo e o vermelho o povo, os três dividindo igualmente o poder…

Curiosas as cores e suas razões, quando volvidos 216 anos sob a Revolução Francesa, as três forças se voltam a confrontar…

Leiria é diferente?

José António Silva, ex-Presidente da Distrital de Leiria do PSD, deu recentemente uma entrevista ao jornal Região de Leiria.

Nesta, acusa estruturas locais e protagonistas do seu partido de traições e momentos de vergonha:

“Já passámos por todas as vergonhas”

“Damasceno fez assalto pela ganância do poder”…

Este ex responsável máximo da distrital do PSD acusa Isabel Damasceno de procurar manter o poder, pelo poder. Recorde-se que Isabel Damasceno é também arguida no caso Apito Dourado.

Em relação à Câmara de Leiria, a direcção nacional do PSD e o líder Marques Mendes, apoiam a recandidatura de Isabel Damasceno…

Isaltino e Valentim Loureiro não receberam o apoio do PSD por terem casos com a justiça, e segundo Marques Mendes, para credibilizar a política…

Mas e em Leiria?!? Não se credibiliza aqui também? Porque não?!?

sábado, 28 de maio de 2005

De regresso.

E o meu último post foi à 13 dias…

O ritmo e caminhos da vida não me têm permitido alimentar o meu Suplemento de Alma que tanto me liberta…

Pode parecer estranho mas a escola onde trabalho, por se encontrar em obras, não tem computadores com Internet…

E, entretanto, tanto se tem passado no país político e social…

E, entretanto, tanto tenho vivido e sentido…

Num destes dias dei por mim de caderno nos joelhos e de caneta em punho a escrever…

Deixo este post, que escrevo em breves minutos, enquanto não vou ver as ruas da minha terra, por onde os meus conterrâneos trocam cumprimentos e saudações, por onde respiro sob as raízes da minha existência…

Logo, com mais calma, deixarei outros pensamentos…

domingo, 15 de maio de 2005

Investigue-se...

Começaram a ser descobertas algumas das “trapalhadas” que o PSD e o CDS fizeram no Governo nos últimos 3 anos.

Telmo Correia, Abel Pinheiro e Nobre Guedes, dois Secretários de Estado e um Ministro, envolvidos num processo pouco claro relacionado com um empreendimento turístico no Concelho de Benavente.

3 administradores do BES também estão envolvidos no processo de averiguações judiciais…

É caso para fazer novos slogans para o crédito à habitação:

- Já falaste com o teu banco?

- Não. Fui ao Largo do Caldas…

ou

- Já falaste com o teu Banco?

- Para quê? Liguei aos Populares…

ou

- Já falaste com o teu banco?

- Não. Fiz-me militante do CDS/PP…

E eles que eram pela clareza. Pelo rigor orçamental.

Faz como Frei Tomás, faz o digo, não faças o que eu faço…

sábado, 14 de maio de 2005

Sem comentários...

Não sou anti-americano, mas considero o autor destas “pérolas” um homem perigoso. Perigoso demais para estar à frente de um país como os EUA.

Aqui ficam algumas das suas “bacuradas” que proferiu em alguns discursos. Além de erros históricos e culturais, também encontramos erros de concordância. Já para não falar das frases tipo “lógica da batata”… Umas dão para rir. Outras até paramos, e lemos duas vezes…

Eu gostaria de ter estudado latim. Assim eu poderia comunicar melhor com o povo da América Latina." ???


"A grande maioria de nossas importações vem de fora do país." ...


"Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassarmos." ...


"O Holocausto foi um período obsceno na História da nossa nação. Quero dizer, na História deste século. Mas todos vivemos neste século. Eu não vivi nesse século." ???


"Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é 'estar preparado'." ???


Eu tenho feito bons julgamentos no passado. Eu tenho feito bons julgamentos no futuro." ???


"Eu não sou parte do problema. Eu sou Republicano." ???

"O futuro será melhor amanhã." ???

"Nós vamos ter o povo americano mais educado do mundo". ???


"Eu mantenho todas as declarações erradas que fiz.” ...


”Nós temos um firme compromisso com a NATO. Nós fazemos parte da NATO. Nós temos um firme compromisso com a Europa. Nós fazemos parte da Europa." ???

Um número baixo de votantes é uma indicação de que menos pessoas estão a votar." ...

"Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não." ...


"Para a NASA, o espaço ainda é alta prioridade." ???

"O povo americano não quer saber de nenhuma declaração errada que George Bush possa fazer ou não." ...

"Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso." ???


"É tempo para a raça humana entrar no sistema solar." ???

George W. Bush, Jr.

sábado, 7 de maio de 2005

Saudades...

Aqui junto ao mar,

na outra face do vento,

a brisa sussurra-me o teu nome.

De repente

atravessa-me o coração

uma intensa saudade,

que só em ti pode existir…

João Heitor

Maio 05

quinta-feira, 5 de maio de 2005

A democracia agradece...

Sou obrigado a aplaudir as decisões de Marques Mendes relativamente ao não apoio do PSD à candidatura de Isaltino de Morais à Câmara de Oeiras; e ao não apoio do PSD à recandidatura de Valentim Loureiro à Câmara de Gondomar.

Marques Mendes, com estas duas posições, credibiliza o PSD e a política nacional.

Pessoas sobre as quais recaem dúvidas e processos judiciais (Isaltino e Valentim), não podem, por questões éticas, morais e políticas continuar a obter por parte das direcções nacionais dos partidos políticos apoios e palcos…

Convém Marques Mendes também analisar o apoio, ou não, a Isabel Damasceno, visto que a Presidente da Câmara de Leiria também foi ouvida no processo Apito Dourado…

E esta questão não se esgota no PSD. Decerto noutros partidos também existem candidaturas ou recandidaturas polémicas.

O PS não devia ter apoiado a última candidatura de Fátima Felgueiras à Câmara de Felgueiras. Porém, na altura, não houve o discernimento necessário para tal decisão.

Se é preciso credibilizar a política, em todos os seus sectores e protagonistas, independentemente dos partidos políticos, há que continuar a “separar o trigo do joio” a bem das populações e da democracia portuguesa.