quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Páscoa de cada dia do ano...



A Páscoa é, sempre, um período de reflexão, de introspecção, de retemperar energias e sinergias que possibilitem acções individuais e coletivas em torno do valor da pessoa.

Regredimos, civilizacionalmente, em alguns locais do mundo. Regredimos, civilizacionalmente, em alguns pilares que sustentam o humanismo. Regredimos, civilizacionalmente, na qualidade da vida que se impõe pelo simples acesso à alimentação, ao emprego, à velhice, aos serviços de saúde.

Travamos uma luta desigual. A luta entre o Homem e a economia. A sobrevivência, na sociedade, de cada um de nós e do próximo. A luta pelos direitos e deveres dos homens e mulheres face às decisões dos estados, das uniões e das organizações.

Jesus Cristo recolocou o Homem no centro da decisão, a palavra como valor de lei, a acção e o trabalho como imperativo moral, social e humano.

Nos dias de hoje, e cada vez mais, o Homem é o elemento fulcral do funcionamento da sociedade. Cada um de nós, no seu meio, na organização a que pertence, no concelho onde reside, no seio do seu grupo de pertença, faz a diferença, enriquece cada momento partilhado e constrói o futuro de braço dado com os instrumentos individuais de que dispõe.

A humildade e o valor são duas virtudes que caminham lado a lado, e que honram todos aqueles que a elas recorrem, no seu dia-a-dia, pela simplicidade do seu ser e agir. Saibamos (todos aqueles que livre e vocacionalmente o desejem) honrar o valor da vida.

A Páscoa, assume-se, cada vez mais, e tal como o Natal, no diário agir do Homem que se deseja como espécie possuidora de raciocínio e amor.

João Heitor