Caem as
gotas de sal, rosto abaixo.
Naquela
pedra, na rocha molhada.
Ao sabor do
mar.
Ao toque da
musa que nela se apoia.
Salpicos de
vida em energia recordo.
Em cada
memória de espírito.
Em cada vida
de corredor em corredor.
Em cada fechar
de porta.
Em cada
percurso de olhos baixos.
Que me lembre…
Deles e de
nenhuns, outros, diferentes.
Abro os
olhos um dia mais.
Pensando na
água de sal, de gotas salpicadas.
As que me
arrefecem o rosto.
As que me
trazem de volta.
Ao sonho real.
Ao desejo de
esperança.
À esperança
de cada grão.
Na areia da
praia, que a ti pertence.
Eu vou-me
lembrar.
Desse tempo...
João Caldeira Heitor
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