A Páscoa é, sempre, um período de reflexão, de
introspecção, de retemperar energias e sinergias que possibilitem acções
individuais e coletivas em torno do valor da pessoa.
Regredimos, civilizacionalmente, em alguns locais
do mundo. Regredimos, civilizacionalmente, em alguns pilares que sustentam o
humanismo. Regredimos, civilizacionalmente, na qualidade da vida que se impõe
pelo simples acesso à alimentação, ao emprego, à velhice, aos serviços de
saúde.
Travamos uma luta desigual. A luta entre o Homem e
a economia. A sobrevivência, na sociedade, de cada um de nós e do próximo. A
luta pelos direitos e deveres dos homens e mulheres face às decisões dos
estados, das uniões e das organizações.
Jesus Cristo recolocou o Homem no centro da
decisão, a palavra como valor de lei, a acção e o trabalho como imperativo
moral, social e humano.
Nos dias de hoje, e cada vez mais, o Homem é o
elemento fulcral do funcionamento da sociedade. Cada um de nós, no seu meio, na
organização a que pertence, no concelho onde reside, no seio do seu grupo de
pertença, faz a diferença, enriquece cada momento partilhado e constrói o
futuro de braço dado com os instrumentos individuais de que dispõe.
A humildade e o valor são duas virtudes que
caminham lado a lado, e que honram todos aqueles que a elas recorrem, no seu
dia-a-dia, pela simplicidade do seu ser e agir. Saibamos (todos aqueles que
livre e vocacionalmente o desejem) honrar o valor da vida.
A Páscoa, assume-se, cada vez mais, e tal como o
Natal, no diário agir do Homem que se deseja como espécie possuidora de raciocínio
e amor.
João Heitor
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