De ti somente um nome sei, Amor,
É pouco, é muito pouco e é bastante
Para que esta paixão doida e constante
Dia após dia cresça com vigor!
Como de um sonho vago e sem fervo
Nasce assim uma paixão tão inquietante!
Meu doido coração triste e amante
Como tu buscas o ideal na dor!
Isto era só quimera, fantasia,
Mágoa de sonho que se esvai num dia,
Perfume leve de um rosal do céu...
Paixão ardente, louca isto é agora,
Vulcão que vai crescendo hora por hora...
Ó meu amor, que imenso amor o meu!
Florbela Espanca
sábado, 18 de setembro de 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário