quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Que 2010 seja um ano de ligações:

nos afectos;

nas relações sociais;

na profissão;

na orgânica intrínseca de cada um de nós.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

As mudanças mundiais...

"Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela
que reagir melhor às mudanças" Darwin
(Ad Universi Terrarum Orbis Summi Architecti Gloriam)

Um pensamento para reflexão nesta época em que todos se amam e desejam paz (a chamada trégua), para regressarem ao mecanicista reinante sistema de vida em Janeiro de 2010…

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ao amigo...

Neste fim de semana, ao sair de uma superfície comercial encontrei um bom amigo que se fazia acompanhar da esposa e filha.

Não vale a pena referir o seu nome, até porque as verdadeiras amizades, que nos ligam pelos afectos, não precisam de referências nominais. Bastam, somente, as sentimentais.

E, de sentimento se trata.

De admiração pela pessoa simples e franca. 

Objectiva e profunda em sabores e sensações, pelas artes do falar, do ler e do escrever.

Engana-se quem julga que só quem escreve um livro, é que é escritor.

Mais do que ler, saber ler, saber de quem se lê, de quem se ouve, espelha uma imagem muito mais nítida de quem nós somos.

Este amigo, vencedor na vida que conquista dia após dia, (e com o qual teimo em adiar o jantar há quatro anos apostado), tem um sorrir espontâneo e aberto.

É um homem livre e de bons costumes, sem que tenha sido iniciado, mas que o é por natureza intrínseca.

Viu-me crescer. Com ele, ainda que com a distância física e do convívio, edifiquei o meu ser.

E a nossa riqueza, é termos, com carinho e amizade, pessoas como ele.

Que consigamos jantar este ano!

Um abraço

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

“kata ten geneseos anankaian ousian”

O conhecimento é a ferramenta da construção interior de cada um de nós. 
A natureza mais que metafísica, a importância moral para a realização da felicidade individual, com pretensões racionais. 
Sócrates e Platão procuraram os fundamentos em diálogos primitivos interligando-os com a realidade inteligível que norteia o bem. 
O bem será sempre dúbio, questionável, duvidoso escuro e escondido quando por diferentes olhos for visto e analisado. 
Os ideais humanos, as virtudes e a procura da perfeição escorregam nas pedras do caminho onde pela sociedade incorporamos números, validamos leis e práticas, reforçamos culturas, engrossamos projectos directa e indirectamente empenhados. 
Os ideais serão sempre aqueles que só das folhas de papel, de um pensamento ou no lençol, superam a magia dos sonhos e numa ilusão ganham corpo. 
Tantas letras que se juntam, tantas palavras que não se encaixam na estereotipada cábula e fórmula social de comunicar, dirão. 
Tantas letras e tantas palavras que só perguntas e dúvidas, persistências ou desistências da leitura farão os curiosos perseguir. 
Que maturidade individual, que acções humanas podemos reformular nesta sociedade de onde pertencemos? 
Que medidas justas, que misturas de elementos na quantidade certa precisamos de calcular, de aplicar, de fazer levar aos outros que se passeiam nas ruas e nas mesmas pedras dos caminhos alheios a cada um de nós?
 O idealismo, nunca passará dele mesmo? 
Nunca subirá mais um degrau? 
Nunca levará mais ninguém além? 
É de desistir? 
É de persistir? 
Vale a pena lutar por uma sociedade mais transparente e limpa, mais pura e objectiva, mais humana e virtuosa? 
Será somente satisfeita a saciedade com bens materiais? 
O ideal humano cumpre-se com a felicidade que nos oferecem em forma de catálogo, ou não há uma palete de cores que nos permite pintar o quadro da vida? 
Em suma: somos nós os arquitectos do nosso caminho, sentido e percurso, ou não?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Pensamentos pessoais, imperceptíveis à maioria dos presentes, mas soltos pelo silêncio da montanha, roucos da minha voz...

Cada ofício tem uma tarefa. 

Cada tarefa, e ofício, tem a sua caixa de ferramentas. 

Saber usá-la fará do artífice capaz ou não, de, em boa fé, receber a jorna pelo seu trabalho.

Nestes novos processos tecnológicos, onde os fluxos digitais ultrapassam os saudosos momentos em que a abertura de espírito e alma nos convenciam que as conversas eram nossas, correm agora outros tempos. 

Outros, ou os mesmos, aliados aos cabelos brancos que aumentam em ambas as cabeças, sem que a minha seja ou eu desejo que seja – pensante.

Despropositado, este comentário, mas sempre em e de boa fé, alertam-se os vizinhos, os amigos, os camaradas e os padrinhos.

Até porque da caixa de ferramentas já saltaram textos mais ou menos pessoais, globais, locais, secretos, audaciosos, pecadores e ousados…

Não se duvida de ninguém. 

Não se quer ser primeiro, nem tão pouco especial, único, supremo ou americano. 

Elevemos, então, a conversa.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tautologia

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem.

Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

- elo de ligação - acabamento final - certeza absoluta - quantia exacta - nos dias 8, 9 e 10, inclusive - juntamente com - expressamente proibido - em duas metades iguais - sintomas indicativos - há anos atrás - vereador da cidade - outra alternativa - detalhes minuciosos - a razão é porque - anexo junto à carta - de sua livre escolha - superávit positivo - todos foram unânimes - conviver junto - facto real - encarar de frente - multidão de pessoas - amanhecer o dia - criação nova - retornar de novo - empréstimo temporário - surpresa inesperada - escolha opcional - planear antecipadamente - abertura inaugural - continua a permanecer - a última versão definitiva - possivelmente poderá ocorrer - comparecer em pessoa - gritar bem alto - propriedade característica - demasiadamente excessivo - a seu critério pessoal - exceder em muito

Todas essas repetições são dispensáveis.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Palíndromo

Palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

socorram-me, subi no onibus em marrocos.
anotaram a data da maratona
assim a aia ia a missa

a diva em argel alegra-me a vida

a droga da gorda
a mala nada na lama
a torre da derrota

luza rocelina, a namorada do manuel, leu na moda da romana: anil é cor azul
o céu sueco
o galo ama o lago
o lobo ama o bolo
o romano acata amores a damas amadas e roma ataca o namoro
rir, o breve verbo rir
saíram o tio e oito marias

zé de lima rua laura mil e dez

terça-feira, 7 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

Santíssima Trindade

Ao ler o último comentário que tinha no último post, lembrei-me dos meus amigos.

Talvez me tenha esquecido de alguns, depois de, conscientemente, ter separado os amigos dos conhecidos.

Se bem que conhecidos possam ser muitos, os amigos são sempre menos.

Isto porque a amizade impõe um conjunto de processos, que só o tempo, o camuflar das acções e das provas partilhadas e vividas, nos permitem saborear tal valor: a amizade.

Talvez seja como o vinho. Só algum tempo de repouso, após as uvas terem sido esmagadas, e na pausa do tempo cuidado com a sabedoria de quem o faz, tenha o paladar que faz as delícias dos seus apreciadores.

O vinho. Aquele que se saboreia com um amigo.

Não sei porquê, mas quando escrevo ou ouço a palavra vinho, lembro-me sempre da expressão “o pão e a vida… cálice…” do vinho, ou da vida.

Talvez por isso tenha escolhido esta foto que tirei, um dia, do cimo de um altar de uma igreja.

Aos olhos de muitos, aquilo que dizem ser a Santíssima Trindade.

Nem outra coisa podia ser.

Seríamos hereges ao duvidar de tal explicação.

Até porque, o desconhecimento, continua, após séculos e séculos a favorecer determinadas classes.

Falta de fé? Não. Azia. Combate-se com Kompensan, eu sei, mas hoje nem um chá de digestão fácil me acalma a inquietação da alma, do espírito e da lógica racional das coisas.

Exigente? Não. Ou, talvez sim. Comigo. Demasiado. Ao ponto de fazer cumprir certas linhas e certos objectivos, que mais não são do que representações lógicas do pensamento alicerçado sobre os barrotes dos valores intrínsecos.

E vale a pena continuar assim? Valerá. Pela tranquilidade da consciência e do dever cumprido.

Regressando aos amigos de quem me lembrei, faço o acto reflectido do sorrir, pela espontaneidade das relações e laços estabelecidos, ainda que as distâncias existam.

Por último uma palavra a um amigo especial. A um amigo a quem não tem faltado a rectidão das palavras e dos actos. Uma palavra a quem tem usado os instrumentos e traçado as linhas sem um único desvio. A quem depois de retirada a venda me deu um abraço. Já se acredita menos, no que lá fora se vive e passa. Mas, entre a família que se conta pelos dedos de um pé ou de uma mão, que não nos falte a força para usar o escopro.

Que assim seja!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Elementos de garantia!

Ser mulher.

Viver num meio pequeno.

Ter um bom comportamento social.

Casada.

Livre de ideologias religiosas ou políticas.

Ter bom ar.

Futuro garantido!

terça-feira, 14 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Reorientação espacial...

"Cultivando o nosso carácter, estamos a cultivar o solo sobre o qual cresce a verdadeira civilização". 

Saitschick

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Com falta deles, foi assim que se povoaram certas terras de Portugal! Amém!

Dos Arquivos da Torre do Tombo, Armário 5, maço 7.

Sentença proferida em 1487 no processo contra o prior de Trancoso "Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". "El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo”

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Todas as letras do alfabeto

A frase inglesa:
"The quick brown fox jumps over the lazy dog", utiliza todas as letras do alfabeto.
Criada pela Western Union para testar as suas
telecomunicações telex/twx.

As palavras, aqui, superam a imagem...