domingo, 26 de dezembro de 2010

Arquitectura e espaço humano...

Mensagens e votos.

Umas sentidas e outras motivadas pela “moda” da proximidade das pessoas que, efetivamente, estão distantes.

Cumprimentam-se nesta altura as pessoas que nos restantes dias do ano se “escondem”, fazem invisíveis ou ignoram serem conhecidas.

Há um positivismo a registar nesta época: o mexer da economia.

Tirando isso, só talvez os dias de reforço do convívio familiar seja o destaque humano.

Aguardam-se agora os próximos dias para mais votos sobre 2011.

Um dia, talvez o inatingível, as pessoas se unam em torno das taxas e dos juros das verdadeiras relações humanas.

Somos tão voláteis...


João Caldeira Heitor

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Em vez do: "Eu" porque não o: "Nós"?....

Não me canso de ver o filme “O Gladiador”. Conta a historia de um general romano que no ano de 180 d.C., serve com fidelidade o Imperador Marco Aurélio. Cômodo, filho do Imperador, sabendo da intenção deste passar o comando do Império Romano para o general Máximus, mata-o e assume-se como o novo Imperador.

Cômodo coloca em vigor a política do pão e circo, a política do entretenimento do povo enquanto corrompe o Senado para garantir o poder. Contrariando a vontade de seu pai que tinha proibido as arenas e os espetáculos de violência onde gladiadores lutavam até a morte, Cômodo decreta que haverá jogos por mais de 300 dias onde a carnificina acontece para divertimento da plebe e da realeza. Sem sucesso, muitos Senadores desejavam o regresso da República em substituição ao poder ditatorial do Imperador.

Apesar da historia não ser verídica o filme retrata, fidedignamente, a Roma e os seus costumes políticos onde algumas personagens chegavam às cadeiras do poder através de uma política de caserna, sem respeito pelos outros, desconhecendo valores, a moral e os limites do aceitável.

Na sociedade dos dias de hoje, a “Roma” é cada vez mais visível, descaradamente palpável e observável.

Para alguns, talvez a vergonha das últimas décadas tenha desaparecido, ao mesmo tempo que a sede de protagonismo, de pedestal e de projecção se impõe sobre tudo e todos.

No filme também existem os Pretores (funcionários públicos que verificavam o limite da lide - discussão, confrontos de interesse).

Talvez a sociedade dos dias de hoje precise de mais Pretores, de mais vigilantes e de Senadores idóneos, sustentados em valores e ricos em experiência de vida para que possamos obter conselhos, orientações, zelo e protecção pela Democracia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reflexões de um aprendiz da vida diária...

À medida que os anos passam, e que as experiências de vida se acumulam pela diversidade de vivências, questiono, olho e descubro um mundo diferente.


A existência humana e os seus relacionamentos, a vida, a própria construção do Homem enquanto ser, e as razões dos seus múltiplos desenvolvimentos têm sido arestas para as quais tenho direcionado a observação, a interpretação de sinais, a par da audição dos homens e mulheres de cabelos brancos. 


Nestas recolhas de pensares e ensinamentos obtenho pequenos elementos, que como se peças de um gigantesco puzzle se tratassem, junto e bebo. Líquidas e sábias palavras, textos e estudiosas estórias que nos bancos da escola deviam pertencer a um qualquer suplemento arrancado dos manuais...


Entre estas e outras leituras tenho compreendido que sempre existiu uma ligação entre o poder e a construção humana. Para mim o poder não reside na sua forma, mas sim na espontaneidade com que ocorre. O poder não é, de todo, a força da ordem. O poder reside em todos aqueles que procuram atingir a perfeição da construção partilhada, pelos objetivos comuns. Esse é o poder!


Mas, para isso, a sintonia estrutural, mormente assente em valores de educação intrínseca, deve estar, efetivamente, sintonizada, Qual simbólica romã... Um mestre de ofício reservado um dia disse-me que a união só se consegue quando, realmente, não há interesses individuais. Despir as fardas do egocentrismo concentrado no umbigo, em pleno Inverno.


Sei que as vontades só estão ao alcance daqueles que agem de acordo com os seus princípios, sem pressas, ouvindo mais do que falando, lendo mais do que discursando. Em segredos e mistérios está envolta muita da história da humanidade, do pensamento desta espécie, que, como me referiu um colaborador do último ano de Verourém, “o Homem tem capacidade para criar muito...”.


Não quero, não sou propenso, nem desejo desvendar segredos, mistérios. Quero primeiro, e acima de tudo, aperfeiçoar-me na prática diária dos valores e condutas humanas pessoais. E, se, ocasionalmente, ou por vontade dos meus amigos, for reforçando os elos que nos ligam nessa mesma naturalidade da partilha de vida, sentir-me-ei mais rico, mais feliz. 


Mais como um livro aberto onde se possam ler as secretas palavras que alicerçam os homens livres, de moral e ética humana. Recentemente, num encontro político, e no uso da palavra, destaquei a necessidade de se obter uma mudança de paradigma. Utopias e boas intenções dirão os racionalistas. Porém, desde a escola grega que o humanista tem como imperativo da sua natureza, o respeito pela lei moral. A articulação entre conhecimento, moral e virtude tem estado no meu horizonte diário, a par das minhas ações. Como humano tenho errado, e além destes as omissões que os meus amigos me apontam. Como valorizo esses reparos. Só assim posso continuar a trabalhar a pedra bruta do meu ser, com determinação, levando-me a corrigir e a melhorar a minha construção individual para que numa cadeia de união, a que alguns chamam de sociedade, possa cumprir o meu papel, e, tranquilamente, valorizar a essência da vida.


João Caldeira Heitor

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Coloquem-se lâmpadas economizadoras...

Nesta época ligam-se mais luzes.

Teoricamente, durante todo o ano, devem estar sempre ligados os filamentos do valor humano, da solidariedade, do positivismo.

Nem sempre os encontramos.

Talvez porque o sol cega, porque o tempo não permite, porque o egoísmo não aceite tal ousadia.

A ousadia do humanismo utópico, durante todo o ano, infelizmente só é possível no Natal.

Não há uma sociedade hipócrita.

Não há um mediatismo económico mais intenso nesta época.

Há uma fraqueza humana, que nos faz esquecer que o Natal não é somente agora, mas em todos os dias do ano.


João Caldeira Heitor

domingo, 28 de novembro de 2010

Porque é o caminho...

Porque é o caminho que conta e faz a história, não é a origem da nossa existência que impede ou determina os passos a dar.

Esses, consolidam-se com os amigos que ao nosso lado, ou junto a nós, reclamam a força para puxar pelo que de bom existe, para solidificar o futuro partilhado.

Nesse caminho, de tempo e certezas que surgem naturalmente em consonância, acrescem as responsabilidades de garantir na mesa dos valores, as éticas que dispensam normativos, face às exigências que se impõem, também, espontaneamente...


João Caldeira Heitor



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

(hoje, sem título)

Não estamos, nem estaremos preparados para a morte. Nunca.

Em vida, e depois dela, para os que ficam pesa a saudade presente, o vazio em falta e o limite dos horizontes sobre o pano da existência humana.

Os dias voam, as semanas e os meses dão já 8 anos de silêncio, ao dia de hoje.

No sorriso inocente de uma criança, nos traços genéticos e na memória dos corações permanece o amor…

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sem estar à espera...

Esta noite, ao passar em frente a um centro comercial, a Leonor perguntou-me se o shopping estava aberto.

Respondi-lhe que sim.

Subtilmente, disse-me que podíamos lá ir.

Perguntei-lhe: para fazer o quê?

Ao que ela respondeu, com aquele jeito feminino: fazer umas compras.

A essência feminina, está, efectivamente, nos genes, que despertam (por exemplo) uma criança de 3 anos...

sábado, 30 de outubro de 2010

Último artigo da coluna "Suplemento de Alma". Até já.


Nesta edição podia enaltecer o rigor e o empreendedorismo dos empresários do concelho de Ourém que continuam a apresentar produtos e resultados de dimensão nacional e internacional, mas, hoje, impõe-se outro tema.

Nesta edição podia referir a fragilidade dos mais desfavorecidos e o dever moral de solidariedade e de justiça entre todos indivíduos com vista à prossecução do apoio a crianças e jovens, à família, assim como a integração social e comunitária. Dever esse que nem sempre se constata no concelho de Ourém, contrariado por quem mais responsabilidades possui, mas, hoje, impõe-se outro tema.

Nesta edição podia destacar a operação de resgate dos mineiros chilenos que tem levado à (re)mobilização sobre o valor da vida humana, mas, hoje, impõe-se outro tema.

Nesta edição podia destacar o vigésimo aniversário da Escola Profissional de Ourém que tem desenvolvido um significativo e relevante trabalho na área do ensino no concelho, afirmando-se regional e nacionalmente, mas, hoje, impõe-se outro tema.

E, depois de ter destacado estes importantes temas (de entre outros), hoje relembro os últimos anos em que nesta segunda página do Ourém e o seu concelho analisei, contestei, projectei, expus e apresentei ideias, projectos e linhas de orientação ao som da batuta do suplemento de alma que me alimenta, me reforça e que emerge do meu ser face às turbulências sociais, políticas, económicas e pessoais, que dia a dia me molham, me aquecem e me gelam.

Sem ter procurado consensos, textos politicamente correctos, “fatos à medida” e mantendo a escrita como a razão da existência da coluna (ao contrário de outros que se limitam a escrever em períodos pré-eleitorais com consequentes desaparecimentos findas as eleições), toquei as teclas das letras, para em texto fazer ecoar a voz de uma geração, de um pensar, e até mesmo de uma ousadia (a da escrita, com o alvo da exposição pública).

Deste espaço e desta coluna nasceu um blogue (http://suplementodealma.blogspot.com) onde me debrucei em outras análises e dimensões da escrita, que geraram controvérsia, sentimento e reflexão.

Impõe-se um agradecimento a todos aqueles que na rua, pela família, via email e de outras formas me manifestaram apoio, incentivo, concordância, e até a crítica (porque da crítica válida retiramos diferentes visões e perspectivas que se tornam em pontos de encontro neste encruzilhar de sociabilidade).

Ao Rui Melo, e a toda equipa da Tipografia Ouriense um abraço de amizade e estima pessoal.

Com toda a alma, que me alimenta o coração e o pensamento, na frontalidade intrínseca que me move e guia termino com um: até já.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Na direcção certa...

A cada dia que passa mais convencido fico, e estou, de que é preferível errar nas decisões que se tomam, do que errar por omissão.

E a juntar a esta, o facto de se agir na altura certa ser meio caminho para a correção de caminhos e posturas salvaguardando o futuro.

Em última instância, e completando estas análises, o canalizar diário de energias para diferentes objetivos e processos, reforça-nos na determinação das convicções...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conquistar é a ousadia...

Cada desafio é uma conquista que se ganha, quando se avança.

Fácil é desistir.

Fácil é não fazer.

Fácil é ficar quieto.

Difícil é seguir em frente mesmo desconhecendo o caminho por onde se avança.

Há quem deixe de comer um chocolate com medo de gostar, e voltar a repetir.

Felizes os que vencem os medos.

Felizes os que enfrentam os dias com a incerteza, mas determinados em seguir...

Não há melhor lugar no mundo, ou que se possa comparar, do que o bem estar interior que resulta do nosso querer.

O nosso sorrir é um estado superior da essência humana.

Conquistá-lo é a ousadia...


João Caldeira Heitor

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Talvez... mas só: talvez...

Volateis dias e dias que se passam em chamadas, reuniões, computadores e viagens de trabalho.

Viagens. Essas que nos permitem o pensar profundo.

Pensar, (talvez) esse repugnante acto que tantas vezes nos impede de somente olhar, sentir, tocar, ou escutar o simples barulho do nosso respirar...

Somos donos de nós prórpios, mas (talvez) só até ao ponto em que não colidimos com as responsabilidades...

Seremos escravos de uma sociedade que nos molda, a quem devemos o ser social, que de nós precisa como o valor social?

Talvez. Mas deixemos esses estudos para os antropólogos e sociólogos de serviço à incompreensível natureza humana, sempre incerta e imprevista.

É essa! A imprevissão! Aquele momento que (talvez) nos quebra o controlo da vida, dos caminhos planeados, dos objectivos a atingir...

Que ganhos nos dá a imprevissibilidade da vida?

O tempo que (talvez) nos trai, sem alma e sem gente, acaba por ser aquele que nos guia e orienta contrariados, consumidos e limitados...

Talvez...

sábado, 11 de setembro de 2010

Os edifícios que nos fazem...

Esta noite entrei no jardim-de-infância onde a Leonor vai começar o seu percurso escolar na próxima segunda-feira, dia 13.

No mesmo edifíco onde a minha mãe deu aulas do 1º ciclo há mais de 30 anos.

No mesmo edificio onde, posteriormente, esteve sedeada a Delegação Escolar do concelho de Ourém, e onde o meu pai trabalhou.

No mesmo edificio onde em pequeno estive com a minha mãe, onde em adolescente ia ter com o meu pai, e onde a partir de segunda feira deixarei a Leonor no começo do dia para a sua construção social, humana e intrínseca, que ali alinhará.

Poderia escrever que os percursos do Homem repetem-se em cada rotina prevista e programada.

Porém, na incerteza da vida e da volatilidade laboral, nada previa que estas coincidências repartidas por mais de três décadas, hoje, e em mim, fariam despertar o sorrir pela memória do meu pai, pelo respeito e admiração à minha mãe, e pelo amor que tenho à minha filha.

Desviando do centralismo familiar da ocorrência, permito-me ainda registar a solidez das estruturas educativas, o empenho das famílias e a alegria das crianças que neste fim de tarde e princípio de noite confirmaram o conceito de comunidade educativa. Essas duas palavras que tantas vezes ou somente escritas nos livros teóricos dos estudiosos da educação, da psicologia e da política se encontram.

Os edificios são pedras, madeira, tijolos. Mas neles vivem, crescem, aprendem, e se fazem estórias na linha da vida dos Homens. Esses edificios tornam-se assim elos de ligações entre o frio Inverno do normativo e o quente respirar de quem neles e deles faz o seu caminho...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A paixão da vida...

O ópio da vida.

O ar que respiramos, nos dias completos pelas horas, e vividos nos segundos do bater do coração.

Somos todos e um só, em nós e nos outros.

Pelo que erramos em omissão, excedemos em falta e multiplicamos em silêncio.

Para o contrariar importa erguer, construir e edificar as pontes das relações e da partilha humana do que em rede sentimos, necessitamos e potenciamos.

Sou e seremos o que de nós depende, o que por nós podemos fazer.

A fraude do mistério da inexistência da paixão... pela vida... é surreal...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

As colunas da vida...

As colunas da sabedoria, da força e da beleza sustentam os homens livres e de bons costumes em cada obra humana. São elas, em sentido figurado, que consolidam o edifício mental, a estrutura intelectual e a acção diária individualizada.

Há quem chegue a elas fisicamente, mas que se distancia, e jamais as edifica dentro de si. Habitualmente tal deve-se e acontece a quem possui uma específica característica: o egocentrismo.

O egocentrismo não permite, efectivamente, que de forma livre se procurem e alcancem conhecimentos através de ensinamentos de outros, na aprendizagem constante que nos pinta os cabelos de branco e nos abre as rugas no rosto.

E porque em sociedade vivemos, e dela fazemos parte, recai nas nossas acções de humanidade a essência individual que comportamos como peças do grande rio da vida.

Cada vez mais só uso o espelho para confirmar as rugas, os cabelos brancos e a limpeza do rosto. Até porque quem usa o espelho falando e indagando em todas as acções diárias, acaba por em cada gesto, decisão ou posição, só, e somente, tomar o seu sentido pessoal.

Porém, em nossas mãos estão os outros, que connosco fazem o dia-a-dia de cumplicidade, de entreajuda, de ensinamentos mútuos, de conquista, de entrega e suor partilhado.

E assim, de pé, ouvimos, falamos e fazemos o que de todos e para todos pode nascer.

E assim, pelo que de bom alcançamos conjuntamente, brilhamos como seres humanos, aos olhos daqueles que desprendidamente assumem a vida.

Não são as chaves que abrem as portas do sentimento, do coração, da conquista, da amizade e do respeito. O reconhecimento só se alcança com tolerância, simplicidade, frontalidade, verdade e confiança.

Ainda que para muitos os títulos constituam a distinção entre os Homens, acredito que a sabedoria, a força e a beleza individual são a essência que faz a diferença.

E assim ontem regressei a casa. Com a consciência de que o caminho que percorri num passado muito recente, se pautou pelo que, desprendidamente, alcancei. Sem o procurar, o reconhecimento e os frutos surgem espontaneamente. Senti-me abençoado por ter partilhado o conhecimento, o dia-a-dia, a estima, a conquista e a amizade de tantas pessoas. Senti-me rico em conforto, em tranquilidade e em missão cumprida.

Mesmo já tendo a vida se encarregado de me mostrar que nem sempre sorrimos e vencemos, reforço e partilho o pensar de que a força está no que em conjunto, como sociedade, conseguimos alcançar...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um pensamento nesta noite quente, sobre a vida...

O difícil. 
O difícil da vida é fazer o que se teme, sem que o que se tema seja intransponível para além das nuvens do céu aos olhos de quem ousa sonhar e se limita à lamúria.
E usando o rir como a arma mais alta que quebra as barreiras, que vence os obstáculos na vertente da pele arrepiada, conquista-se a determinação na essência da vida.
Aquecer a vida é arrancar do coração dos outros, pelo que de bom, em conjunto e no mesmo sentido se partilha em energia espontaneamente liberta… lado a lado… desprendidos de amarras, preconceitos ou estereótipos…

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Parecendo e sendo...

O ser humano não é um mero número…

Do nascer ao pôr-do-sol e durante a noite, a nossa composição de sentir, pensar e viver é a riqueza da humanidade.

E essa riqueza, não se contabiliza.

Sente-se, partilha-se e efectiva-se a cada dia…

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Neste dia...

Entre o sol que do céu me aquece o corpo, e na velocidade com que o tempo passa, ficam nas gotas do suor todos os locais onde não vou, mas persistindo a vontade de ir…

domingo, 11 de julho de 2010

Para a minha filha...

Há 3 anos atrás vivi o momento mais belo da vida de um homem:

Assistir ao nascimento de uma filha.

E já 3 anos passaram, por entre os dias, em que os sorrisos e os olhares de cumplicidade marcam os genes da natureza humana e dos laços da afectividade.

Parabéns Leonor...

terça-feira, 29 de junho de 2010

O brilho do coração...

De estátuas se fazem a memória, de homens e mulheres.

De sentimentos se fazem os laços afectivos que nos conduzem pela vida fora.

Porque o maior brilho, não é o do bronze ou da diamante.

A maior riqueza é a capacidade de crescer, partilhando e conquistando cada pulsar do coração...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Guronsan para a mente...

Se o mundo fosse olhado pela inocência de uma criança, e na transparência da sua interpretação, talvez ele se transformasse num mundo melhor…

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lobos com pele de cordeiro?

Este foi um dos filmes que marcou a minha adolescência.

Pela força da união, quando se luta por um objectivo as batalhas travam-se.

Pela força da união, mesmo quando os “possivelmente companheiros de luta” se revelam peões de outros interesses, não contribuindo para o todo, e procuram minar o grupo.

Mas, assim, ainda mais força se ganha.

Mas, assim, ainda mais determinação se nos coloca.

E assim se conhecem as pessoas com quem podemos contar e confiar, e aquelas a quem nem a mão teremos de estender para cumprimentar…

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Solidariedade...

Essa palavra que tão cara tem saído aos bravos da humanidade.

Essa palavra pela qual a história tem escrito história.

Essa palavra que existe nas vértebras de boas pessoas, e que é desconhecida de muita gente.

Essa palavra que faz falta efectivar a cada momento, quando dela se esquecem na essência do seu âmago.

Sem que alguém possa ser dono da verdadeira solidariedade, racionalmente podemos entender que existem diversas dimensões solidárias, diversas concepções sobre o conteúdo da palavra, que vão muito para além das letras do alfabeto, e da fonética de uma gramática.

Há lições de vida, que só mesmo a lei da natureza fará mostrar a muita gente, de que a vida é feita…

quarta-feira, 24 de março de 2010

No dia-a-dia...

Moliére dizia que: “Quanto maior for o obstáculo maior será a glória de tê-lo superado”.

Sem olhar à glória, que é dispensável, o tamanho do desafio é, sem dúvida, um estímulo para o reforço de energias a conquistar…

segunda-feira, 22 de março de 2010

Chegou a PrimaVera...

O grande segredo não passa somente por alcançar um objectivo.

Passa por saber merecê-lo a cada dia que passa, com bom senso e acima de tudo, com humildade.

A arrogância é inimiga da perfeição, porque só com os outros podemos aperfeiçoar o estado da arte.

E quem não o entender, será sempre do contra... tudo... e todos...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não me arrancam o ser...

De ponte em ponte, passa a água e o tempo. 

Só não deixamos de ser nós, pelo que somos, acreditamos e pensamos. 

E isso existam as pontes que existirem, passe a água que passar, ninguém nos arranca…

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O estado da Arte!

Tenho passado alguns dos dias debruçado em análises, situações, objectos e determinações. 

Entre todas elas e eles a reflexão e o amadurecimento pessoal tem surgido, espontaneamente, num crescer de aprender, num encruzilhar das linhas do sisal e do linho, escapando a alguns snipers que vestem casaco de pura lã virgem...

Tenho dado diário seguimento ao condimento diário da arte. 

A arte. 

Todos falam do estado da arte. 

A arte é mesmo para os artistas. 

Os que de uma mão vazia enchem a outra são aqueles que se denominam por artistas… 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

De lá vim, e para lá caminharei...

Pior do que não saber o que se encontra por detrás de um processo, de uma estrada ou caminho, de uma vida, é recear e voltar costas.

Fazer é sempre mais difícil do que cingirmo-nos a uma pré-sentença ditada pelo comodismo.

Mas é essa dificuldade – a do fazer – que nos dá a essência da conquista, do prazer de ser e fazer…