Várias pessoas amigas desafiaram-me a começar a publicar algumas das minhas poesias e pensamentos que ao longo dos últimos anos tenho passado para o papel. Talvez por serem reveladoras do meu eu, e do percurso que na vida tenho feito, ainda não me atrevi a publicá-las. Hoje, escrevo um conjunto de pensamentos, que em quadras se soltaram, num destes últimos dias, enquanto a caminho de casa, conduzia na estrada... Secos são os corações que não choram. Como verdes os campos do carinho. Das palavras que nos banham sorrindo. Quando de cá dentro se soltam... Quentes são os beijos desejados. Que intensos tocam os lábios molhados. Em carinho por ti, criados. Nos segundos mais ousados... Pensamentos em ti me agarram. Quando o meu respirar não bate certo. Será a tua falta que me ataca? Ou são saudades que me cegam? A ti não prometo ilusões. Que a estrada da vida é madrasta. Quero sentir-te e ser teu. Perdido em desejos e paixões... João Heitor Fevereiro de 2005 |
domingo, 27 de fevereiro de 2005
Pensamentos e paixões...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005
Pensamento...
Há pessoas que choram por saberem que as rosas têm espinhos; outras há que sorriem por saberem que os espinhos têm rosas...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005
Parabéns Portugal!
Mais de dois milhões e meio de votos - score só ultrapassado por Cavaco. José Sócrates não só conquistou a primeira maioria absoluta da história do PS como é o primeiro líder a saltar da oposição para a estabilidade monocolor no Parlamento. O PS arrasou os dois parceiros da coligação de direita, na contagem concreta de deputados e, também, do ponto de vista simbólico. Os socialistas triunfaram em Viseu, o antigo cavaquistão; ganharam, pela primeira vez, em Vila Real; empataram, em número de deputados, na Madeira - e Alberto João Jardim (notava António Barreto, na RTP) até leu um discurso, em detrimento dos seus célebres improvisos. No Alentejo profundo, o PSD foi atirado para a votação dos tempos pré-Cavaco, uma vez que não há qualquer deputado laranja por Portalegre, Évora, Beja. No fundo, o PSD apenas ganhou na Madeira e em Leiria. Portugal está de parabéns. |
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005
Mera ilusão...
Um homem anda por uma estrada perto de uma cidade, quando percebe a pouca distância, um balão voando baixo. O balonista acena-lhe desesperadamente, |
Anti... Made In...
Vesti uma T-shirt Granoghi “Made in Indonésia”… |
Calçada de Carriche
Luísa sobe, Saiu de casa Luísa é nova, Passam magalas, Chegou a casa Anda Luísa, Regressa a casa Anda Luísa, Teatro do Mundo (1958) |
sábado, 12 de fevereiro de 2005
É preciso discernimento!
Todas as manhãs, aquando do percurso de automóvel que efetuo de casa para a escola, levo o rádio sintonizado numa estação que a maioria dos meus alunos ouvem diariamente. Tenho-o feito para me “actualizar” com as músicas que as novas gerações apreciam, procurando assim entender alguns comportamentos, gostos individuais e atitudes colectivas dos alunos com quem trabalho. As rádios, a par com os canais televisivos, exercem uma grande influência junto daqueles que as ouvem/vêem. Na manhã de hoje, a locutora dessa estação de projecção e cobertura nacional, que é líder de audiências no “mercado” de ouvintes entre os 12 e os 22 anos, fazia uma dissertação onde satirizava as eleições do próximo dia 20 de Fevereiro. A referida “profissional de rádio?!?” apresentava-se aos ouvintes como candidata a 1ª Ministra. Procurando efectuar um discurso político, usou termos pouco correctos, brincando com os dirigentes partidários de todos os quadrantes políticos e com a importância do voto. No final do deplorável texto, que só pode ter sido escrito num dia “infeliz”, a locutora apelava a todos os jovens eleitores que fossem votar, colocando no boletim de voto o nome dela, e à frente um quadrado com uma cruz. Estes tipos de acções apenas contribuem para uma contínua e acentuada descredibilização da política. Com estes textos, é normal que os jovens vejam a política como uma “coisa negativa”, com a qual se pode zombar. Não é aceitável que uma locutora brinque com a política, apelando indirectamente ao voto nulo, junto dos jovens ouvintes. O que se esperava de uma locutora de rádio, em vésperas de eleições, com um público ouvinte maioritariamente constituído por jovens recém recenseados e futuros eleitores eram textos positivos, apelos ao voto. Essa era a sua responsabilidade social, ética e deontológica. O direito ao voto resultou de uma conquista, de homens e mulheres, que ao longo de décadas lutaram pela liberdade, pela igualdade, pelos direitos humanos, pela instauração de uma democracia. A democracia só funciona com partidos políticos. Tenham eles gente “boa” e “menos boa”, tenham eles “bons” ou “menos bons projectos”. Ao escutarmos críticas permanentes, e na maior parte das vezes críticas infundamentadas aos partidos políticos, estamos a fragilizar a democracia. Talvez já se tenham esquecido dos “tempos da outra senhora”, onde a liberdade de expressão não existia. Nessa altura não havia espaço para textos desta índole. Se eles aparecessem, também logo apareciam os senhores da PIDE para “levar” aqueles que haviam “prevaricado”… Não descuremos a democracia, nem os valores conquistados e adquiridos em Abril de 74. Votar não é um direito. É mais do que isso, é um dever cívico. |
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005
Reforçar Portugal...
ODE A PORTUGAL Sete mares
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