segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Ler e reler...

Leio e releio este pensamento. Vezes sem conta. É uma fonte inspiradora. Uma bússola a guiar-nos, aquando das tempestades da vida...

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Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

domingo, 29 de outubro de 2006

Truques e maroscas...

Os truques utilizados pelas capacidades naturais de cada um são considerados como dons…

Os truques que não são naturais, parecem ser mesmo “maroscas”…

E como diminuem as pessoas com capacidades naturais à medida que crescem aqueles dos truques não naturais… É pena!

sábado, 28 de outubro de 2006

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Últimos dias...

As catástrofes naturais destes últimos dias, resultam do desrespeito do Homem face à Natureza.

As construções em locais de leito de cheia, os terrenos ardidos sem serem limpos, o afunilamento dos percursos de água em ribeiras…

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Lá para a Nazaré...

Há quem diga que a crise económica já acabou.

Nesta foto bem podemos ver como ela foi longa… Até deu para adormecer!

Apesar de haver quem se queixe da cirse e a avance como desculpa para tudo e mais alguma coisa...

sábado, 21 de outubro de 2006

Andar a pé faz bem à saúde!

Há prioridades duvidosas.

Por vezes seguimos caminhos secundários e ignoramos as estradas principais.

Mesmo com GPS há quem se perca.

Com veículos ecológicos ou não, melhor do que andar a pé não há, dizem os médicos…

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Manifestações...

Numa altura em que as manifestações se multiplicam, devido às reformas governamentais, deve haver por aí quem se aproveite para contestar e aproveitar…

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Sobre a má fama dos professores

Há duas realidades essenciais ligadas aos problemas do ensino em Portugal em primeiro lugar, a ministra da educação tem razão na absoluta maioria das medidas adoptada (contesto fortemente o papel despropositado concedido aos pais e encarregados de educação na avaliação dos professores, que terá consequências muito perigosas na estabilidade das escolas); em segundo lugar, se há culpas a atribuir pelo estado calamitoso de que se revestem alguns aspectos do ensino em Portugal, elas cabem - por maioria - aos técnicos do próprio ministério e à burocracia "pedagógica e ideológica" que se instala periodicamente na Avenida 5 de Outubro (sindicatos incluídos).
Neste complexo, os professores - os que estão instalados no terreno - são o elo mais fraco de uma cadeia de comando em que, frequentemente, têm sido cobaias de vários génios, certamente talentosos, que, à distância, "imaginam" o ensino em Portugal. Quando falo no "terreno", quero dizer "as escolas", quero dizer os problemas de indisciplina com que têm de lidar permanentemente, os contactos com os pais, a realidade fatal das agressões nos corredores e nos gabinetes (por alunos e pais das criancinhas), a catadupa de legislação escolar em que têm de se especializar, as alterações muitas vezes absurdas das orientações científicas caídas do Parnaso ministerial. Muitas vezes, aliás, por culpa do Ministério (que vive a desconfiar dos professores) eles não têm meios para reagir nem à indisciplina, nem ao insucesso escolar, nem às salas frias de escolas públicas onde falta gás para aquecimento, nem aos manuais escolares de qualidade confrangedora que o ministério autoriza a circular, nem aos - repito - génios certamente carregados de talento que, depois de requisitados às escolas, se ocupam de reformar periodicamente os programas e a gramática das suas directivas.
Se alguém se ocupar, durante alguns dias, a analisar grande parte dos documentos de natureza pedagógica e ideológica que emanam do ministério da educação acerca de coisas tão díspares como matemática, português ou disciplina na sala de aula, fica com a impressão de que um grupo de esquizofrénicos se entretém a punir professores e alunos com uma gramática desconhecida e absurda. Este é apenas um exemplo, mas haveria muitos. Leiam os materiais de apoio e rejubilem.
A ministra trata os professores como uma corporação, à semelhança do que o governo entende fazer com os farmacêuticos ou os juízes e médicos. Errado. Depois de disciplinar a vida da escola, a verdadeira corporação resiste e sobrevive nos vários andares daquele pobre ministério cheio de - repito - génios certamente carregados de talento, mas que tudo têm feito para tentar destruir o ensino. Os professores são o elo mais fraco nessa cadeia de pequenos ideólogos formados à pressa nos anos setenta e que se encarregaram de matérias científicas, sindicais e pedagógicas com empenho semelhante. Isto pode não preocupar a ministra para já. Mas os professores sabem do que falo. E esse é o próximo desafio, se houver seriedade.
Francisco José Viegas

Manobras...

E depois ainda há quem questione os acidentes de trabalho…

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Diferenças...

Como o simples facto de poder tomar banho é sinónimo de alegria para alguns, quando outros, que todos os dias podem tomar banho, se queixam do tempo e de outras coisas banais, quando comparadas com a falta de água, a fome, e as doenças…

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Dia 13.Explicação Histórica

“É sexta-feira, 13 de Outubro do Ano da Graça de 1307... Os Cavaleiros do Templo são "surpreendidos" pela inveja e sede de poder de Filipe o Belo, rei de França, com o intuito de extinguir a Ordem e apoderar-se dos seus bens. Todo a Europa fica chocada pelas acusações feitas aos cavaleiros e em 1314 a Ordem é oficialmente extinta pelo Papa Clemente V. Nasce aqui a superstição associada à "Sexta-feira 13".”

Esta é a explicação histórica que podemos encontrar em algumas enciclopédias de editoras nacionais e estrangeiras, para a sexta-feira 13. Dia em que foi extinta a Ordem dos Templários.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Que não andem noutro país...

Não sei qual será a conclusão que Sócrates, o governo e o PS, retiraram hoje após a manifestação da Função Pública, onde milhares de pessoas encheram as ruas de Lisboa.

Era bom não ignorarem estes sinais.

A manifestação do passado dia 5 de Outubro, com 20 mil professores foi o primeiro sinal...

Este o segundo...

Devem andar a brincar com os contribuintes!

Era interessante alguém dos comandos da PSP explicarem aos portugueses, numa altura de contenção orçamental, qual é a necessidade de um veículo destes na polícia?

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Sem mais palavras...

Segundo uma sondagem Britânica, que me chegou pela BLOGotinha,

os novos 7 Pecados Capitais são:


Crueldade (39%)
Adultério (11%)
Fanatismo (8%)
Desonestidade (7%)
Hipocrisia (6%)
Inveja (6%)
Egoísmo (5%)

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Gripe

Na época das gripes, voltam as galinhas e os pássaros a também terem de receber a vacina, que não foi produzida em número suficiente, a fim de ser vendida nas farmácias.

Eu até precisava de comprar.

Não é que tenha galinhas, mas anda por aí boa gente, com a crista levantada, que bem precisava de uma picada…

domingo, 8 de outubro de 2006

Campanha

Este tipo de publicidade, por mais chocante que seja, nem sempre consegue ser lida pelos condutores mais apressados…

sábado, 7 de outubro de 2006

20 mil, pela Educação

20 mil professore manifestaram-se na passada quinta feira, dia 5 de Outubro, naquela que foi a maior manifestação desta classe desde o 25 de Abril.

Não fizeram greve. Foi num dia feriado, que abdicaram de estar com as suas famílias que se manifestaram, pelos seus direitos e por uma Educação em Portugal, assente em políticas justas e correctas. Caíram por terra os argumentos dos habituais “cronistas” que diziam que as greves dos professores e consequentes manifestações só se realizavam às sextas feiras, para não trabalharem. Resta agora saber até que ponto o Governo, o Presidente da República e as demais cabeças pensantes deste país, ponderam, ou não, as reformas anunciadas pelo Ministério da Educação. Não só pelos professores, mas também pelos alunos e pelas famílias de Portugal.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

5 de Outubro de 1910

Durante o breve reinado de Manuel II de Portugal - D. Manuel II; que ascendeu ao trono logo após o Regicídio de 1908 - atentado a Carlos I de Portugal - D. Carlos, donde resultou também a morte do seu filho herdeiro Luís Filipe, Duque de Bragança, o republicanismo - movimento republicano acentuou-se, chegando mesmo a ridicularizar a monarquia. A 3 de Outubro de 1910 estalou a Revolução de 5 de Outubro de 1910 - revolta republicana que já se avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora muitos envolvidos se tenham esquivado à participação; chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado; foi também graças à incapacidade de resposta do Governo em reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos revolucionários que resistiam de armas na mão. Comandava as forças monárquicas, em Lisboa, o General Manuel Rafael Gorjão Henriques, que se viu impotente para impedir a progressão das forças comandadas por Machado dos Santos. Com a adesão de alguns navios de guerra, o Governo rendia-se, os republicanos proclamavam a República e D. Manuel II era exilado.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Paciência!

Blog em remodelações.

Perdi todos os comentários e as ligações L

Mas, vamos trabalhar para dar um novo look ao espaço!

Carros melhores, mas...

Ainda me lembro da polícia da minha terra ter carros que deitavam mais fumo, do que andavam.

Hoje, as forças policiais parecem ter melhores veículos.

Só faltam mesmo, os subsídios de risco, os coletes à prova de bala e os uniformes também serem fornecidos pelo Ministério…

Mas isso é uma fatia muito grande do orçamento, dizem os governantes, mandato após mandato.

É pena. Porque a polícia para exercer a sua função em pleno, merece as condições mínimas de segurança.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Passa...

Passam, os dias, passam as horas, os minutos sem parar.

Passa a vida, passa o sorrir, quando ao pé de ti não me vou deitar.

Passa o brilho do luar, passam os carros a correr, sem parar.

Passa o tempo, que não nos deixa parar, naquele momento de te beijar.

João Heitor