quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Tu...
Vulnerável sem te perceber,
Ou perdido sem te ter?
Gigante contigo em meus braços,
Ou carraça refém da noite solitária?
Sou hoje assim,
Em duas formas,
E de forma diferente,
Não me vejo.
Sinto-me a entrar no céu escuro,
Se em ti não tocar,
Pelo simples pensar,
Ou na certeza de não te ver.
Não me deixes adormecer,
Quero acordado sonhar,
Deste sonho real a viver,
Mesmo com os frios lençóis a bater.
Serei fraco demais para te absorver?
Não desistas de atravessar,
A noite,
A terra,
O vento,
E num pensar ciumento,
Atira teu corpo ao chão.
O tempo passa,
Pelas janelas fechadas,
Pelas noites vazias,
Pelos olhos molhados.
Vem-te deitar,
E a meu lado cantar,
Dona de ti mesma,
Mulher, menina e donzela.
Teu e meu desejo,
Não vai esperar,
Não vai perder,
Nosso beijo a trocar…
João Caldeira Heitor
quinta-feira, 14 de junho de 2012
If I Ain't Got You...
As vozes que na noite escuto,
São as que em silêncio me lêem.
As vozes que na noite se calam,
São as que nos gritos me afastam.
O som de cada passo,
É o bater dos dias vividos.
Perdido ou encontrado em teu regaço,
Sou um Homem rendido.
Pecado é não abrir o coração,
No frio da noite, ou no calor do dia.
E, em cada segundo,
Viver o sorrir da vida (mesmo sombria).
Ser mais além,
É ser humano,
É ser frágil,
É ser um espelho da alma...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Para Ler e Entender...
Uma abordagem sobre a leitura, a escrita, que se deseja partilhada, nos novos mecanismos electrónicos que fazem o dia a dia de todos nós, suportados pelos alicerces dos homens e mulheres da cultura e do saber...
Ao som de um poema de Mário Sá Carneiro, tocado e cantado pelos Trovante…
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Unnatural...
Sou receptor de todos os desacatos,
Sou caixa de estranhos sons humanos,
Sou registo vivo de olhares mundanos,
E, entre os dias e as noites, sumido.
Essa verdade não consigo alcançar,
Esse desejo de quem não falou,
Essa não vontade que alguém mostrou,
E, sinto a energia em mim esgotar, sumido.
Procurei a bússola para me relançar,
Procurei a razão dos que estão a falar,
Procurei uma estrela para me aconselhar,
E, cada dia é um desafio louco, sumido.
Só, não se cria uma multidão,
Só, não se casa a união,
Só, não se muda o mundo,
E, o estalar de dedos está, sumido.
Perde-se a magia em cada poder,
Perde-se o abraço em cada julgamento,
Perde-se a crença em cada duvidar,
E, só agarras o que tens, ou, sumido.
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