quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Com falta deles, foi assim que se povoaram certas terras de Portugal! Amém!

Dos Arquivos da Torre do Tombo, Armário 5, maço 7.

Sentença proferida em 1487 no processo contra o prior de Trancoso "Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". "El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo”

3 comentários:

Anónimo disse...

haja bom senso!!
;-)
beijo

João Caldeira Heitor disse...

Nem a família escapou ao desejo de deixar descendentes...
:)
Bjs

Anónimo disse...

Isto é q era homem...nem precisou do tal Viagra, nem coisa parecida.

Bom fim de semana, bjocas