Neste fim de semana, ao sair de uma superfície comercial encontrei um bom amigo que se fazia acompanhar da esposa e filha.
Não vale a pena referir o seu nome, até porque as verdadeiras amizades, que nos ligam pelos afectos, não precisam de referências nominais. Bastam, somente, as sentimentais.
E, de sentimento se trata.
De admiração pela pessoa simples e franca.
Objectiva e profunda em sabores e sensações, pelas artes do falar, do ler e do escrever.
Engana-se quem julga que só quem escreve um livro, é que é escritor.
Mais do que ler, saber ler, saber de quem se lê, de quem se ouve, espelha uma imagem muito mais nítida de quem nós somos.
Este amigo, vencedor na vida que conquista dia após dia, (e com o qual teimo em adiar o jantar há quatro anos apostado), tem um sorrir espontâneo e aberto.
É um homem livre e de bons costumes, sem que tenha sido iniciado, mas que o é por natureza intrínseca.
Viu-me crescer. Com ele, ainda que com a distância física e do convívio, edifiquei o meu ser.
E a nossa riqueza, é termos, com carinho e amizade, pessoas como ele.
Que consigamos jantar este ano!
Um abraço
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