sábado, 3 de outubro de 2015

Tu...


Tu.
Chegaste. 
Deixas um pouco de ti, em mim. 
Com algo e sem nada. 
Nestes instantes registo e esqueço, 
O que me queiras dizer,
O que queiras guardar. 
O que possa ser,
O que me deixes viver. 
Contigo e sem ti.
E no vazio ficar.
Amarrado ao sentimento,
Vazio no olhar, frio, por dentro.
São saudades de há dias, 
São amarras ferrugentas, 
São sonhos de paixão.
Diluídos em álcool e suspiro. 
Evaporados, no chão…

João Caldeira Heitor

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