Tu.
Chegaste.
Deixas
um pouco de ti, em mim.
Com
algo e sem nada.
Nestes
instantes registo e esqueço,
O
que me queiras dizer,
O
que queiras guardar.
O
que possa ser,
O
que me deixes viver.
Contigo
e sem ti.
E
no vazio ficar.
Amarrado
ao sentimento,
Vazio
no olhar, frio, por dentro.
São
saudades de há dias,
São
amarras ferrugentas,
São
sonhos de paixão.
Diluídos
em álcool e suspiro.
Evaporados,
no chão…
João Caldeira Heitor
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