sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Grandes Homens II

Alfredo Keil- Pai do Hino Nacional

Nasceu no ano de 1850, na cidade de Lisboa. Tinha 12 anos quando fez imprimir a sua primeira obra, intitulada "Pensée Musicale", que dedicou à
mãe. A música sempre o seduziu e nela veio a ocupar um lugar de muito destaque. Mas, ainda adolescente, enveredou pela Pintura e, também aí, deu provas de um génio. Por isso, ao longo da vida manteve e cultivou esses dois grandes amores: Música e Belas-Artes. Pintou cerca de dois mil quadros paisagísticos, românticos e cenas geniais. Na música produziu centenas de
trechos sonoros Como pintor, introduziu em Portugal cores e temas germânicos, já que o nosso país era um protector cultural francês.

Quanto à música, estando a nossa produção muito enfeudada aos italianos, porque quase só as óperas italianas eram aplaudidas e postas em cena, imprimiu à sua música um cunho e uma componente nacionalista. A ópera "Serrana" dá início a esse grande ciclo de viragem para um género puramente português.

Os reis obsequiaram-no com vénias, ordens e comendas. Os republicanos conspiraram contra o seu hino, "A Portuguesa", inspirado pela ofensa do ultimato inglês - 1891. Todos, porém, o coroaram: os monárquicos e os republicanos. E ele, com o seu hino (onde se enquadram maravilhosamente as estrofes escritas por Henrique Lopes Mendonça) coroou a República.

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