quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Grandes Homens IV

Lente de Matemática da Universidade de Coimbra e oficial de artilharia. Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911. Ministro do Fomento do primeiro governo constitucional, chefiado por João Chagas e, depois, ministro das Finanças no Ministério presidido por Augusto de Vasconcelos. Representou o governo nas manifestações do 1.° aniversário da implantação da República.

Em 17 de Agosto de 1912 foi nomeado ministro de Portugal em Berlim, cargo que desempenhou até que a Alemanha nos declarou guerra, em 9 de Março de 1916.

Em Dezembro de 1917 Sidónio Pais inicia o movimento revolucionário. Cria um governo constituído quase exclusivamente de republicanos «históricos». Com o país em constantes conspirações e reviravoltas políticas, e com os monárquicos a chegar aos postos mais importantes da governação pública, o Parlamento foi encerrado e o país passou a ser governado em ditadura, enchendo-se as prisões de condenados políticos.

No ano de 1918 as greves aumentam, há revoltas e a 14 de Dezembro quando da partida de Sidónio para o Porto foi alvejado, na estação do Rossio.

Egas Moniz após a sua morte refere: «Homem cheio de virtudes a extraordinárias qualidades que um desvairo messiânico perdeu».

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