sexta-feira, 16 de março de 2012

Por onde andas?


Pensava eu, em ti.

Agora que a noite caiu.

Incerto, pensei.

E de tanto questionar, deixei-me levar.

Pela memória do teu som nos meus sentidos,

Pela memória do teu olhar no meu caminho.

És liberta em cada voo.

És simples em cada traço.

És leve em cada toque de agitar.

És um doce lugar onde me posso imaginar.

Onde me posso perder.

Vou voltar a esperar,

Que perto de mim venhas poisar,

Que perto de mim, te deixes contemplar.

Não te percas.

O tempo demora a passar,

Mas nele eu posso encontrar,

O motivo para sorrir,

O motivo de deixar de ser,

Para outro mundo entrar,

A voar...

João Caldeira Heitor

2 comentários:

Anónimo disse...

Lindos poemas, que eternizam momentos...

Declarações de sentidos, que nos reportam para a memória de tempos, por todos nós já vividos.

Parabéns poeta.;)

Gabriel

Anónimo disse...

LOVE IT!

fugitiva
bj