segunda-feira, 15 de novembro de 2004

Os Palestinianos estão mais pobres

A reflexão fria, depois das emoções humanas, quando algo nos mexe por dentro...

Milhares de Palestinianos despediram-se de Arafat, em Ramallah. O Presidente da Palestina ficou sepultado na Mugata, no local onde existiu o edifício, que nos últimos anos sofreu constantes ataques de tanques israelitas.
Yasser Arafat foi um combatente, em dois sentidos. Pegou em armas para defender o seu povo, que sempre lhe foi fiel, e procurou a paz. Muitos líderes internacionais, assim como ex – Chefes de Estado, relembram um discurso de Arafat, onde ele segurava numa mão uma arma, e na outra, um ramo de oliveira. Numa mão segurava a arma que dizia utilizar caso Israel continuasse a invadir o território da Palestina, com a construção de colonatos para judeus. A arma simbolizava a luta armada. Com a outra, segurava um ramo de oliveira, como símbolo da paz que procurava constantemente.
Arafat serviu o seu povo, durante toda a sua vida. Homem íntegro e firme nas suas convicções teve no seu funeral dezenas de Presidentes, Reis e os mais altos dirigentes mundiais.
Há quem diga que com o seu desaparecimento físico (porque ele continua presente na memória dos Palestinianos) novas portas se abrem para uma solução pacífica. Não acreditamos que tal seja possível. O povo da Palestina, por mais que seja liderado por um dirigente Palestiniano mais “subserviente” aos interesses de Israel, jamais deixará de lutar pelos seus direitos.
O povo da Palestina tem direito a viver num país livre, sem guerra, com progresso e liberdade de acção e pensamento.

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