sábado, 24 de dezembro de 2011
Bom dia, pai!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Na dúvida? Na dúvida é melhor perguntar!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
9 anos depois...
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Doce, sexy e sensual... :)
Na penumbra do descrédito...
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Cruzes canhoto!
domingo, 18 de setembro de 2011
Geometra...

Regressei às
palavras escritas, publicadas com tinta, em papel de jornal.
Semana após semana, no concelho de Ourém debruçar-me-ei sobre estruturas e organizações, pessoas e políticas, eventos e projectos, obras, e o valor da pessoa...
Numa coluna que dá pelo nome de: "Geometria das Palavras"...
João Caldeira Heitor
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Ela mesma...
Doce, única e intensa. A vida. A
vida que por magia nos dá o bater do coração.
O bater que nos faz voar, beijar as
nuvens, tocar as estrelas onde nos perdemos no tempo que é nosso.
Nele ficamos, nele nos entregamos porque
assim somos nós...
Fiéis e intensos sonhadores que dos livros
fazemos o trilho do respirar.
Na noite quente.
Na fria noite.
Nas badaladas de cada segundo de sorrir...
João Caldeira Heitor
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Ser pessoa no meio de gente...
As areias finas são como as pedras grossas.
Fiéis à matéria de que são feitas, inalteradas na essência e só quebradas pelo efeito do tempo.
Assim fossem os humanos.
Inalterados pelos valores.
Comprometidos com a humildade, honestos na sua acção e contrutores do bem comum.
Estas e outras serão as utopias.
Inatingíveis por alguns seres que jamais darão valor ao “ser pessoa”.
Porque para ser pessoa, não basta querer, é preciso ser reconhecido como tal...
João Caldeira Heitor
sexta-feira, 15 de julho de 2011
São estes e outros os ensinamentos esquecidos...

“Os 3 últimos desejos de "Alexandre O Grande” foram expressos à beira da morte e perante os seus generais os enunciou:
1º Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1º Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm o poder de cura perante a morte;
2º Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.”
E no intervalo entre estas palavras e uma reflexão interna, em escassos segundos, a nossa alma pode encaminhar-se para dezenas de ocorrências, de questões, de incomodos pessoais e sociais.
Pessoais, pela condição humana de que somos feitos...
Sociais, pelos condicionalismos a que somos sujeitos...
E, também no intervalo entre ambos, pisando, imaginariamente, os mosaicos pretos e brancos da pureza do nosso viver, importa afirmar que na primeira e na última instância, somos os construtores da nossa essência...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Não vale tudo...
Um representante de Palestina começou assimo seu discurso na Assembleia das Nações Unidas: "Antes de começar a minha intervenção, quero dizer-lhes algo sobre Moisés. Quando partiu a rocha e inundou tudo de água, pensou: "que oportunidade boa de tomar um banho!". Tirou a roupa, colocou-a ao lado sobre a rocha e entra na água. Quando saiu e quis vestir-se, a roupa tinha desaparecido. Um Israelita tinha-as roubado".
O representante Israelita saltou furioso e disse, "que é que você está a dizer? Os Israelitas não estavam lá nessa altura."
O representante Palestiniano sorriu e disse: "e agora que se tornou tudo claro, vou começar o meu discurso."
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Longe da perfeição...
Não podemos dar tudo o que temos.
Se o fizermos ficamos despidos.
Sem trunfos para surpreender.
Sem novidades para fazer brilhar os olhos…
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Quando o dia nos voa por entre os dedos...
Lembra-te. Eles são todos mágicos detentores de mil sábias palavras, de moldados cabelos, de esculturais corpos, de macias peles, de bons, belos e bonitos carros, roupas e casas.
Mas, onde te agarras tu quando no centro do olhar encontras o vazio do céu, o deserto da magia?
Se os homens são previsíveis aos olhos das mulheres, e estas aos olhos deles, porque motivo se fazem embrulhos e prendas que o sol, os dias e a desilusão mais tarde te faz caminhar para o ecoponto dos desaires do sentimento?
Eterna insatisfação acrescida de errada pontaria, ou quiçá destino cruel que nos foi traçado? Tudo isso é de fácil emissão vocal e interiorização. E a complexidade e imprevisibilidade do ser humano, como o mais insaciável ser que se quer ultrapassar constantemente? Não, isso não. Até porque não é romântico ou melodramático. Precisamos do triste fado e negra sina de uma qualquer desgraça. Mesmo quando no normal percurso da vida, onde entre o nascer e o morrer, há dias em que choramos o sentir, a perda, a ausência, o vazio…
Pára. Olha o céu. Não escolhas uma estrela. Escolhe várias. Convida-as a ir ver o mar. Fala com elas. Não ouves as suas respostas, os seus sorrisos que fazem brilhar a Lua?
Pede. Pede à cigarra que te lance a sua melodia e deixa-te voar pelo que a natureza te dá. Sim, a natureza. Que coisa mais sem sal e eclética, nada moderna, banal e desprezível quando de sentimentos se fala e para árvores, pássaros e ervas me remetes meu Suplemento de Alma…
Mas, é da e na natureza que o equilíbrio nos encontra, ou nós nele. Aquela natureza que de nós só respeito exige. Aquela por quem nós somos responsáveis, pois só nós dela podemos cuidar. A nossa natureza interior… A pura que de nós emerge quando libertos de pensamentos, soltos de amarras, livres de pensamento nos situamos no meio, nos orientamos na bússola, nos definimos com o nosso querer.
Tudo. Tudo o resto é efémero.
Entre o efémero, e o dia de fechar os olhos, está o tempo que temos para viver.
Utopicamente, ficará sempre muito para fazer. Muito para ver. Muito para conquistar. Mas, no dia a dia olhamos os relógios e somos guiados pelas responsabilidades que nos castram o pôr de sol, os pingos de chuva grossa, os beijos das nuvens, o cheiro das ondas e das serras…
Meu Suplemento de Alma…a sã loucura é a que nos deixa ser nós mesmos com todos os nossos defeitos e virtudes.
Estamos a tempo de mudar? Sempre a tempo, mesmo que no tempo, tempo não se encontre…
Como diria um grupo de homens livres e de bons costumes: que assim seja…se tua vontade assim o indicar...
João Caldeira Heitor
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Os corações que gelo derretem...

Tu não percebes, mesmo que te ponha em palavras simples…
Põe ali o teu coração, de forma simples, enquanto aqui estou.
Não tenhas medo. Protejo o teu sentimento que em ti carregas, de simples maneira.
Perguntas que coisa é esta na vida, sobre a qual não consegues responder.
Distraída andas com as borboletas das noites de magia, onde a distracção te conduz à ignorância da óbvia solidão sem mim.
No mais pequeno beijo de distracção, que desculpas me dê para te roubar, imagina teu ser de livre forma ali ou aqui esteja.
Desde que te vi que a minha simples forma de viver mudou o ar de respirar…
Só, pela simples forma de o respirar de forma diferente.
Para quê complicar o já complicado coração que, desmesuradamente, se bate sem controlo face aos nossos olhos que te pulverizam em choque de intenso calor e desejo?
Já te disse, põe ali, junto ao meu, teu coração...
João Caldeira Heitor
quinta-feira, 14 de abril de 2011
De sentir os animais, como nós, o somos...
Os minutos, os meses e os anos passam.
Nas nossas vidas, nas memórias dos percursos trilhados, nos laços que nos caracterizam em carne e sangue desta nossa espécie animal racional.
Seremos dotados de mil e uma potencialidades, características, feitios, crenças, acções e pensamentos.
E além destes, do sentir.
Se o meu pai fosse vivo faria hoje 68 anos.
Tenho pena que ele não tenha desfrutado a sua merecida reforma.
Tenho pena que ele não tenha desfrutado da neta que em traços, expressões e reacções, se encontram linhas comuns…
E nesta pena, as saudades…
Tenho pena que passemos a vida num corre, corre, sem que possamos aproveitar o sol, saborear a chuva, assistir ao pôr-do-sol, contemplar as estrelas, ouvir o mar, sentir o vento na cara, transpirar em sorrir e alegria espontânea quando tocados na nossa alma…
Perdem-se e perdemo-nos em futilidades, tantas vezes.
Vezes demais, possamos nós avaliar e lembrar o que nos últimos meses nos fez, positivamente, sentir o frio no estômago, os pelos do corpo eriçados, os músculos incontroláveis que instintivamente refletem os nossos sentidos…
Contra mim escrevo, penso ou aponto o dedo.
De ferro são as estátuas.
De pedra os monumentos.
De sentir os animais, como nós, o somos ...
João Caldeira Heitor
sábado, 2 de abril de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Não quero, nem sou detentor da verdade...
Nesta corrida da humanidade, que se procura ultrapassar a si própria, esquece-se o Homem que o equilíbrio entre a natureza e a sua presença é condição fundamental para a sobrevivência da nossa espécie.
Quais Carlos Lopes e Rosas Motas apresentam-se diariamente em busca de um lugar mais alto, mais vistoso, mais bem remunerado, mais socialmente digno de um qualquer valor (ainda escondido ou inexistente em seus corpos – dedicamos esta imagem a tais personagens).
Perdem o sentido do Norte, talvez a decência herdada em berço, mas, esquecida nas páginas dos jornais, nas teclas de vulcânicos textos que brotam inflamadas cruzadas contra os hereges.
São seres de outra dimensão e qualidade, inertes em humildade, repletos de poder e direitos, quiçá por vezes julgando ser D. Quixote, tal é a dimensão de cada moinho, de cada rajada de vento que mói o esfregar da cara, o coçar de cabelo, ou o copo que alimenta e acompanha a solidão da escrita.
Essa solidão que se alimenta para tentar criar atenções, importâncias e magníficas pretensões.
Seres há que não têm tempo para ouvir e aceitar uma opinião diferente.
Ou quem sabe, a ousadia dos outros também pensarem, dos outros também terem vivido e viverem no mesmo mundo.
Seres há que se esquecem que o novo não é nada mais do que o velho que caiu no esquecimento, como diz o provérbio russo, e que no fim de todas as novidades, nascemos e morremos da mesma forma.
Seres há que se esquecem que é no intervalo entre o nascer e o perecer, que podemos fazer a diferença, valer pelo que somos e pelo que ajudamos a ser.
Valer pelo que alimentamos nos outros e em todos nós, naquilo a que chamam de sociedade.
A folha da acácia disse um dia para o homem que a ostentava orgulhoso:
“Não é o meu brilho que te dá valor. É o teu valor que me dá brilho...”.
João Caldeira Heitor
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Nós em vez do Eu... E Ser em vez de "querer"...
Mudam-se os tempos, as pessoas, como escreveu o poeta.
Desde a nascença até à morte, não será o ser “qualquer coisa” que importa e conta.
O ser, é pessoa no seu expoente máximo.
E para o ser, de dentro deve afirmar-se a luz do valor.
De fora podem-se vestir fatos e fardas, mas é do interior que afirmamos a essência que nos compõe, e, nos faz.
Entre os vários percursos, afirmar o ser interior é polir a nobreza dos valores.
Não se deve dirigir as energias para dentro. Deve-se dirigir as energias para fora.
Para os outros, para o colectivo que une e fortalece a sociedade.
Utópico?
Sim.
Mas, se à rotina, se ao facilitismo vendessemos a alma, então aí tinhamos perdido o combate de décadas....
João Caldeira Heitor
domingo, 9 de janeiro de 2011
Esse papel não é meu?

A posse, de bens ou de poderes, foi e continua a ser um objetivo premente para algumas mentes.
A legitimidade com que se “vive”, “faz” e “convive”, eticamente deve ser proporcional à moral que se apregoa.
Que a frontalidade impere, e que a elevação se instale... de vez!
A gerência e a sociedade, agradecem...